Para lembrar o Dezembro Vermelho, mês de conscientização sobre HIV/Aids, a Secretaria de Saúde de São João da Barra, por meio do Programa Municipal IST/Aids, promoveu nesta quarta-feira, dia 20 na Policlínica Municipal uma ação educativa com palestra de orientação, distribuição de preservativos, insumos, material informativo e agendamento de teste rápido. Durante a ação, os profissionais chamaram a atenção para a eficácia do tratamento HIV, que é gratuito e ofertado pelo município. “Quando a pessoa descobre o vírus e faz o tratamento adequado, boa adesão, seguindo as recomendações, ela tem uma expectativa de vida semelhante à população não infectada, sendo possível alcançar uma carga viral considerada indetectável, ou seja, quando já não transmite o vírus”, explicou a coordenadora do programa, Hélia Vargas. Outro assunto em pauta foi a realização do teste rápido disponibilizado na rede municipal, que pode ser agendado na Policlínica ou unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF). “Em muitas situações a pessoa não desconfia que está convivendo com o vírus e, sem saber, não consegue tratar e ainda pode contaminar outros. A primeira medida é evitar a exposição ao vírus com o uso de preservativo nas relações sexuais e o não compartilhamento de seringas e de materiais perfurocortantes. Caso aconteça uma situação de risco procurar fazer o teste o quanto antes”, reforçou a coordenadora. Os testes rápidos são feitos na sede do Programa DST/Aids, na Policlínica Municipal, das 9h às 16h, ou nas unidades de Estratégia Saúde da Família mediante agendamento prévio. O resultado sai em no máximo 30 minutos. Nos casos positivos é solicitado um exame laboratorial de carga viral para confirmação. Os pacientes têm acesso gratuito à consulta com infectologista, teste rápido, tratamento e medicação. Preconceito - A luta do Dezembro Vermelho é contra o vírus, mas também sobre como a pessoa que convive com HIV é vista pela sociedade. O paciente, como todo cidadão, tem o direito a uma vida comum. A Lei nº 12.984, de 2 de junho de 2014, determina como crime qualquer discriminação cometida contra a pessoa que vive com HIV. Além desse documento, também foi publicada, em 1989, a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da AIDS, disponível no site do Ministério da Saúde.